Wednesday, September 26, 2007

Liberdade






Karos mortais, nem uma kanção toca kom precisa exatidão o Q me vai directa e profundamente à alma. As vãs poesias, os inkomparáves doutores e mestres dos vokábulos, argumentam tão bem e tão distintamente os factos e as koisas Q me são, há muito, konhecidas.

Eu olho para isso tudo fadigado. Kom inomináveis nauseas. Kontudo, vejo tudo isso e akilo outro e até gozo certo alívio, de certa forma, em perceber Q nada disso ou dakilo é meu e sim, dos seres mortais...

Nada me pertence ou é de meu domínio por similaridade ou muito ekoa nas sobras e nos reskícios de algumas dores Q me moldaram divinamente e me tornaram imunemente perfeito à poesia e, ainda assim - exactamente por essa mesma razão - deus-poeta-livre.

Amo as palavras, por isso escrevo, e assim komo todas as koisas Q amo kero-as livre, bem livres de mim, para Q dessa maneira possam elas, assim komo todas as koisas Q amo, de facto, pertencer-me da únika maneira realmente possível e korrecta de se possuir.

Certamente, akilo Q possuo é o Q antes para si me torna senhor. Sou senhor do Q não prendo a mim e do Q de mim está liberto e que a mim se prende deliberadamente.

In dubio, libertas
(Na dúvida, liberdade)

Estou konvosko...

Fikem bem.